top of page

Poema Azul

O sorriso ainda no rosto. Mas os olhos… ah, os olhos. A chorar de novo.


Eu acreditava que escrevia sobre o tempo findado. Quanto engano! Meus versos eram profecias que me consolariam em um novo porto.


Guarda tuas palavras. Rascunha-as nalgum canto. O que choras hoje te enxugará um dia o pranto.

O que amas neste instante será noutra altura o teu consolo.


__________________________________

Cabem as palavras em meu peito


Ligia Contreras

Comments


bottom of page